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Remédios em crianças exigem orientação e cuidado profissional

Quando os medicamentos são realmente necessários na infância

09/05/2025

A introdução de medicamentos na rotina de uma criança deve ser feita com extrema cautela e apenas sob prescrição médica. Diferente do organismo adulto, o corpo infantil está em constante desenvolvimento e pode reagir de forma inesperada a substâncias que, em outros contextos, seriam consideradas seguras. Por isso, automedicar uma criança, mesmo com remédios aparentemente inofensivos, pode trazer mais riscos do que benefícios.

Em algumas situações específicas, como febre persistente, infecções ou dores agudas, o uso de remédios pode ser necessário já nos primeiros meses de vida. Porém, é fundamental que a escolha do fármaco e da dosagem seja baseada na avaliação clínica e no histórico de saúde da criança. Até mesmo analgésicos comuns podem ser perigosos quando usados sem critério, especialmente em crianças com menos de 5 anos.

Além do risco de intoxicação, o uso inadequado de medicamentos pode mascarar sintomas importantes, dificultando o diagnóstico de doenças mais graves. O alívio temporário da dor ou da febre pode dar a falsa impressão de que tudo está sob controle, enquanto a enfermidade de base continua evoluindo. “Os pais devem entender que todo medicamento tem efeito no organismo da criança e, por isso, deve ser tratado com responsabilidade e acompanhamento médico”, orienta Elaine Coelho, diretora geral do Colégio Anglo Balneário Camboriú.

Outro ponto que merece atenção é a possibilidade de reações alérgicas. Mesmo em crianças sem histórico conhecido de alergia, o contato inicial com certos medicamentos pode provocar sintomas como manchas na pele, coceiras, inchaços ou, em casos mais graves, dificuldade para respirar. Ao notar qualquer reação incomum, o ideal é suspender o uso e procurar atendimento médico imediatamente. Manter um registro atualizado dos medicamentos utilizados e das reações observadas pode ajudar muito em atendimentos futuros.

Erros na dosagem também são uma das principais causas de intoxicação infantil. Para evitar esse risco, o uso de colheres caseiras deve ser evitado. O mais seguro é utilizar seringas ou copinhos dosadores, sempre seguindo a quantidade exata prescrita pelo profissional de saúde. Os pais devem lembrar ainda que a presença de outros medicamentos em uso pode interferir na ação do novo remédio, potencializando ou anulando seus efeitos.

A escolha dos itens que compõem a farmacinha infantil também merece atenção. Em vez de manter uma variedade de medicamentos sem prescrição, é mais seguro ter apenas os indicados pelo pediatra, além de itens básicos como soro fisiológico, termômetro e materiais para curativos. Todos devem ser armazenados longe do alcance das crianças, para evitar ingestão acidental. Para saber mais sobre remédios para crianças, visite https://oglobo.globo.com/saude/saiba-quais-sao-os-riscos-de-usar-remedios-em-criancas-sem-orientacao-pediatrica-5106276 e https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/perigos-da-automedicacao-em-criancas.htm

 


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