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24/03/2025
Misturar ingredientes, moldar biscoitos e montar sanduíches são tarefas que encantam muitas crianças e, ao mesmo tempo, promovem aprendizado e autonomia. Cozinhar com os pequenos é uma oportunidade de trabalhar habilidades importantes, estimular a criatividade e reforçar laços familiares. Mas, para que essa experiência seja positiva e segura, é fundamental tomar alguns cuidados na escolha das atividades e na condução do processo.
Antes de qualquer preparo, o primeiro passo é garantir a segurança. Facas afiadas, fogão, forno e liquidificador não devem ser manuseados pelas crianças sem supervisão direta. A recomendação é que tarefas mais simples, como mexer massas, decorar pratos, separar ingredientes e lavar alimentos, fiquem reservadas para os menores. Já os mais velhos podem assumir funções com um pouco mais de autonomia, mas sempre acompanhados por um adulto atento.
"A cozinha é um espaço de aprendizagem que transmite valores como paciência, organização e cooperação”, destaca Elaine Coelho, diretora geral do Colégio Anglo Balneário Camboriú. Segundo ela, o envolvimento das crianças no preparo de alimentos contribui diretamente para o desenvolvimento emocional e cognitivo.
Outro ponto essencial é a higiene. Antes de qualquer atividade, os pequenos devem lavar bem as mãos e aprender a manter a bancada limpa. Esse hábito, além de evitar contaminações, ajuda a reforçar noções de responsabilidade e cuidado com o que se consome. Ensinar que não se manipula comida sem lavar as mãos ou que se deve limpar os utensílios antes de usá-los são lições que ficam para a vida toda.
Na escolha das receitas, o ideal é começar com pratos simples e que possam ser facilmente adaptados à idade da criança. Panquecas, sanduíches, saladas coloridas e bolinhos de frutas são ótimos exemplos. Além de fáceis de preparar, permitem que a criança participe ativamente em várias etapas, criando mais envolvimento e curiosidade pelo resultado final.
Transformar o preparo em algo lúdico é uma excelente forma de manter o interesse. Cortadores em formato de bichinhos, ingredientes coloridos, montagem em camadas ou pequenas “missões” dentro da receita tornam o momento mais leve e divertido. Isso também contribui para que a criança se sinta parte do processo e tenha orgulho do que ajudou a criar.
Adaptar os pratos de acordo com o gosto e a faixa etária também faz parte da experiência. Os menores podem começar com receitas frias e mais sensoriais, enquanto os maiores podem experimentar receitas assadas ou até mesmo montar suas próprias versões de pratos já conhecidos.
No fim, cozinhar com as crianças é menos sobre o prato final e mais sobre o caminho percorrido até ele. É uma forma de transmitir afeto, ensinar com naturalidade e cultivar o prazer de comer bem. Com cuidado, paciência e criatividade, a cozinha se torna um espaço de crescimento, união e descobertas — uma experiência que alimenta não só o corpo, mas também as memórias em família.
Para saber mais sobre receitas, visite https://studiopipoca.com/blogs/novidades/cozinhando-com-as-criancas-beneficios-e-receitas-simples?srsltid=AfmBOorpU8XGDS49nfQMQXT6suBK6sw6BPSK3a1spkgfPH_wzWvyzElP e https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/degusta/para-criancas/10-receitas-para-criancas-fazerem-em-casa-nas-ferias,2363de6cc42fdd8cfa4d018e98aa78e2vyanmx1h.html#google_vignette