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09/04/2025
Personagens como Emília, Narizinho e Visconde de Sabugosa habitam o imaginário de milhões de brasileiros há décadas. Criados por Monteiro Lobato, esses ícones da literatura infantil brasileira continuam despertando a curiosidade e o gosto pela leitura em crianças de diferentes gerações. “O contato com os clássicos da literatura nacional ajuda a desenvolver não só o hábito da leitura, mas também o pensamento crítico e o reconhecimento das nossas raízes culturais”, afirma Elaine Coelho, diretora geral do Colégio Anglo Balneário Camboriú.
Além do universo encantado do Sítio do Picapau Amarelo, outras obras marcaram a literatura infantil do país. “Menina Bonita do Laço de Fita”, de Ana Maria Machado, é um exemplo que combina delicadeza narrativa com uma mensagem poderosa sobre identidade e respeito às diferenças. Já em “A Bolsa Amarela”, Lygia Bojunga convida o jovem leitor a refletir sobre seus desejos mais íntimos, com uma linguagem sensível e poética que fala diretamente às emoções da infância.
Esses livros vão além do entretenimento: carregam valores, simbolismos e dilemas que acompanham o crescimento das crianças. No Brasil, o papel da literatura infantil tem sido fundamental também para a valorização das histórias que refletem a cultura local. O Saci, o Curupira e a Cuca são personagens do nosso folclore que, ao aparecerem nas páginas de livros infantis, mantêm vivas as tradições e incentivam o orgulho cultural desde cedo.
O escritor Pedro Bandeira é outro nome de destaque nesse cenário. Com histórias que equilibram aventura e reflexão, como “O Fantástico Mistério de Feiurinha”, ele mostra como o universo das fábulas pode ser reimaginado para despertar novas perguntas nas crianças, ao mesmo tempo em que estimula o senso crítico.
Mesmo autores mais ligados às histórias em quadrinhos, como Mauricio de Sousa, também contribuíram para esse patrimônio literário. A Turma da Mônica, com seus personagens carismáticos e acessíveis, faz parte da iniciação à leitura de muitas crianças brasileiras. As aventuras de Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão mostram, de forma divertida, como lidar com emoções, desafios e convivência.
A literatura infantil brasileira é, portanto, uma ferramenta valiosa de formação. Ler essas histórias é conhecer o Brasil por meio de sua linguagem, seus costumes e seus valores. Para os pais, oferecer esse contato desde cedo é uma maneira de ampliar o repertório das crianças e fortalecer vínculos com a cultura nacional. Para saber mais sobre literatura brasileira, visite https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/educacao/autores-literatura-infantil-brasileira/ e https://www.todamateria.com.br/origens-da-literatura-brasileira/