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O que fazer quando a mãe se sente sozinha?

A importância de acolher mães que enfrentam a solidão

05/05/2025

Sentir-se sozinha mesmo cercada de pessoas é uma realidade que afeta muitas mães durante a criação dos filhos. A rotina intensa, as transformações emocionais e a pressão constante para corresponder às expectativas sociais criam um ambiente de sobrecarga silenciosa. Mesmo com companheiros(as) presentes ou redes de apoio aparentes, muitas mulheres relatam não ter com quem dividir suas angústias, dúvidas ou inseguranças.

Essa solidão materna não se limita ao período do puerpério. Ela pode se estender por anos, especialmente quando a mãe se vê sem tempo ou espaço para cultivar suas próprias relações sociais. O afastamento de amigos que não têm filhos, a dificuldade de conversar com familiares que não compreendem suas dores ou a falta de escuta no ambiente de trabalho aumentam a sensação de isolamento. E isso pode afetar diretamente a saúde emocional e o bem-estar da mulher.

Reconhecer que essa solidão existe é o primeiro passo para romper com o silêncio que muitas mães enfrentam”, afirma Elaine Coelho, diretora geral do Colégio Anglo Balneário Camboriú. “Quando a escuta é acolhedora, o sofrimento diminui e o vínculo com a família se fortalece”.

Grupos de apoio, rodas de conversa, encontros com outras mães e espaços de fala em ambientes de confiança são caminhos que ajudam a romper esse isolamento. Esses espaços não precisam ser formais: às vezes, um café entre amigas ou uma mensagem trocada com quem passa pelas mesmas situações já representam um alívio significativo. O importante é validar os sentimentos e reforçar que não há fraqueza em pedir ajuda.

Além disso, a divisão justa das responsabilidades dentro de casa é fundamental. Quando a carga mental é compartilhada, a mulher tem mais condições de se conectar consigo mesma, recuperar o fôlego emocional e redescobrir prazeres que foram deixados de lado. A escuta ativa por parte do parceiro(a), o respeito ao tempo da mulher e a valorização de suas escolhas fortalecem os laços afetivos e reduzem a solidão.

As escolas também podem atuar como pontos de apoio importantes. Através de um relacionamento respeitoso com as famílias, da abertura para o diálogo e da promoção de ações que considerem a saúde emocional dos responsáveis, as instituições criam um ambiente mais humano e acolhedor. Quando a mãe sente que pode confiar na escola do filho, parte da carga emocional é aliviada — e isso tem reflexos positivos tanto para ela quanto para a criança.

Enfrentar a solidão na maternidade exige coragem, mas não deve ser um processo solitário. Quanto mais se fala sobre o tema, mais fácil se torna encontrar caminhos de cuidado e apoio mútuo. Validar as emoções, buscar conexões verdadeiras e lembrar que nenhuma mãe precisa carregar tudo sozinha são passos importantes para que a maternidade seja mais leve e saudável.

Para saber mais sobre dores que as mães sentem, visite https://leiturinha.com.br/blog/mommy-burnout-o-esgotamento-de-maes-sobrecarregadas/ e https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/os-cuidados-com-a-saude-mental-das-maes-precisam-acontecer-desde-a-gestacao/

 


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